ABSTRACT
Objetivo: Avaliar a eficácia da termoterapia transpupilar no tratamento da neovascularização subfoveal oculta em pacientes com degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Local: Instituto de Oftalmologia de Niterói, Hospital de Olhos de Niterói, Oftalmoclínica Méier e Hospital Universitário Antônio Pedro - Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ. Métodos: Onze olhos de 10 pacientes com neovascularização coroidiana subfoveal oculta secundária à degeneração macular relacionada à idade foram tratados com a termoterapia transpupilar (TTT). Todos os pacientes realizaram angiografia fluoresceínica antes e depois do tratamento. Todos os pacientes também realizaram angiografia com indocianina verde antes e após 60-90 dias da TTT. A TTT foi realizada utilizando-se um laser de diodo (810nm). O tamanho da mira variou entre 2,5-4,3mm e o poder do laser variou entre 600-1000mW. O tempo de exposição utilizado em todos os pacientes foi de 60s. Após os 60s de aplicação do laser não havia descoloração da área retiniana tratada. Os resultados anatômicos e funcionais foram avaliados seis meses após o tratamento. Resultados: Três olhos (27,3 por cento) apresentaram uma melhora da acuidade visual (AV) de duas ou mais linhas da tabela de Snellen, e um olho (9,1 por cento) apresentou melhora de AV de uma linha. A AV se mostrou estável em três olhos (27,3 por cento). Os olhos restantes (36,4 por cento) mostraram uma redução da AV. Seis olhos (54,5 por cento) revelaram uma diminuição da exsudação quando examinados clinicamente e com auxílio da angiografia fluoresceínica. Contudo, após 60-90 dias da TTT, a angiografia com indocianina verde revelou uma imagem de hiperfluorescência na região foveal, compatível com a persistência da MNC, em 9 (81,9 por cento) dos 11 olhos. Conclusão: Após seis meses de seguimento, o grupo de pacientes submetidos à TTT apresentou estabilização ou melhora da acuidade visual em 63,7 por cento dos olhos. Entretanto, no presente estudo, a TTT não se mostrou um método eficaz de obliterar totalmente a membrana neovascular coroidiana em pacientes com DMRI.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Hyperthermia, Induced , Macular Degeneration , Retinal Neovascularization/therapy , Outcome and Process Assessment, Health CareABSTRACT
Foram estudados 1986 pacientes HIV+ no período de abril de 1994 a dezembro de 1997. Foram encontrados 700 pacientes com alteraçöes oftalmológicas, sendo a retinite por citomegalovírus o achado mais frequente (13,19 por cento). Outros achados foram: microangiopatia pelo HIV, retinocoroidite toxoplásmica, retinite herpética, nódulos por BK e alteraçöes secundárias ao ryptococcus neofarmans e ao Treponema pallidum. Casos mais raros foram: endoftalmite por Candida, Sarcoma de Kaposi e Linfoma. O Objetivo deste trabalho é apresentar um estudo epidemiológico das alteraçöes oftalmológicas da AIDS em nosso meio
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Eye Infections, Viral , Retinitis/diagnosis , Acquired Immunodeficiency Syndrome/diagnosisABSTRACT
Objetivo: Decrever coroidite criptocócica em pacientes com Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS).Métodos: Estudo retrospectivo de 1986 pacientes infectados pelo Vírus da Imunodeficiência humana (HIV), no período de abril de 1994 a dezembro de 1997, sendo 31 1,56 (por cento) com meningite criptocócica e manifestaçöes oculares. Destes, 4 pacientes com coroidite criptocócica e manifestaçöes oculares. Destes, 4 pacientes om coroidite criptocócica foram submetidos a exame oftalmológico, retinografia e angiofluoresceinografia. Resultados: A coroidite multifocal com 4 casos representou 12,9 (por cento) dos casos de criptococose ocular e 0,2 dos pacientes HIV positivos exsminados no período do estudo. Os 4 pacientes tiveram acometimento ocular bilateral, eram do sexo masculino com idade média de 29,75 anos e CD4 médio de 71,25 células/mm3. a acuidade visual em 7 olhos foi de 20/20 e em um olho de 20/100. Conclusäo: A corodite criptocócia é um acometimento raro em pacientes HIV positivos. O comprometimento coroidiano pelo Cryptococcus neoformans näo é indicativo de pior prognóstico da meningite criptocócica em pacientes com AIDS